quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Rilke que me perdoe

Livremente inspirado no livro Cardume, de Carlos Moreira


Rilke que me perdoe
mas esse poema falará de amor
E dentro dele as palavras
levarão sempre ao encontro
do que tem mesmo sentido
Entrei dentro do Cardume, vi Carlos
me vi denunciada,
sai, de dentro de mim
e pela rua singela que
esconde  no seu fundo; irmãozinhos!
pondo  fogo na pedra
que acharam no caminho
e agora só querem
para eles e mais.
É maninho, Babilônia!
Pouco menos de onde eu te vi nascer
Gente boa tem em todo canto
tem uns  que abraçam muito
outros nem tanto
Mas o que é, prevalece.
E não se permite que se façam confundir
vem feito certeza como aquela
que estampava no rosto ao me ver entrar
já sabendo ou deduzindo o que seria
Não por tanto tempo assim
Ao que se demora o de  lembrar
como é sempre forte saber
que existem  tais espíritos.
Já dizia um homem bigodudo
que tinha lido tudo e talvez ainda
o que virá existir
morreu louco após
deixar as chaves
para abrirmos portas
e falar livremente
do espirito livre, pode ser e é
me influenciam,
explanam meu entender
  e dum jeito, bem  percebi;
o fim não mente,
agora, também pra mim.


Amadio