Livremente inspirado no livro Cardume, de Carlos Moreira
Rilke que
me perdoe
mas
esse poema falará de amor
E
dentro dele as palavras
levarão
sempre ao encontro
do
que tem mesmo sentido
Entrei
dentro do Cardume, vi Carlos
me
vi denunciada,
sai,
de dentro de mim
e
pela rua singela que
esconde no seu fundo; irmãozinhos!
pondo fogo na pedra
que
acharam no caminho
e
agora só querem
para
eles e mais.
É
maninho, Babilônia!
Pouco
menos de onde eu te vi nascer
Gente
boa tem em todo canto
tem
uns que abraçam muito
outros nem tanto
Mas
o que é, prevalece.
E
não se permite que se façam confundir
vem
feito certeza como aquela
que
estampava no rosto ao me ver entrar
já
sabendo ou deduzindo o que seria
Não
por tanto tempo assim
Ao
que se demora o de lembrar
como
é sempre forte saber
que
existem tais espíritos.
Já
dizia um homem bigodudo
que
tinha lido tudo e talvez ainda
o
que virá existir
morreu
louco após
deixar
as chaves
para
abrirmos portas
e
falar livremente
do
espirito livre, pode ser e é
me
influenciam,
explanam
meu entender
e dum
jeito, bem percebi;
o
fim não mente,
agora,
também pra mim.
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